Pompílio Neto
Fazendo jús a final, Morcego e Real fizeram uma final sem precedentes, um time lutava para se tornar hegemônico conquistando se terceiro título já o outro tentava estabelecer sua renovação e escrevendo seu nome na lista de campeões de mini campo pela primeira vez voltar a ser um dos grandes do nosso futebol, um tinha um grande elenco misto de jovens e promissores atletas e veteranos encaliçados com muitas conquistas o outro um ótimo time com atletas do tipo que fazem qualquer time querê-los em seu esquadrão.
Do sábado dia em que foram definidos os finalistas até ontem dia da grande final, viveu-se uma expectativa....o Real seria mais uma vez esmagador, o Morcego surpreenderia pois tinha um melhor time, seria empate com decisão nos pênaltis, o Morcego jogaria melhor mas a experiência do Real pesaria, a campanha do Morcego o faria campeão por justiça....teses, analogias e mais e mais opiniões, apostas em bolões e toda aquela pluralidade de visões profetizantes do futebol.
O que ninguém, absolutamente ninguém previu foi uma final totalmente inédita no sentido da condução da partida dentro de campo, no início parecia que todos acertariam pois viu-se um jogão deste o primeiro rolar da bola...mas estavam todos destinados a errarem suas previsões, teses e analogias. O Real experiente bem postado e sempre eficaz em esperar a hora certa de fazer gol, sabendo aproveitar os erros dos adversários, aos poucos e sem notável rapidez foi sucumbindo uma tarde morcegana, é morcegana pois não há outro adjetivo para o time em campo na tarde de ontem, foi perfeito porque não errou em estratégia de jogo, foi bravo porque não teve medo e jogou seu futebol e o adversário se quisesse que se virasse perante seu ritmo e estilo, foi sério e comprometido porque desde antes do jogo se viu no olhar de cada morador/torcedor, atleta, e dirigente, um motivo para está ali vencer ou perde! O time não assistiu a decisão do terceiro lugar ficou isolado, reservado no clube da AABB, passando próximo a equipe já no final da partida que antecedia a sua, ouvia-se palavras de força entre eles, palavras de consciência de terem e estarem fazendo o melhor que conseguira até ali, senti-se um postara de esportistas em que vencer não seria somente levantar o troféu ao fim da decisão que disputaria em minutos.
Em campo tudo aconteceu meio que naturalmente com reflexo da decisão morcegana da jogar a decisão, ganhava a maioria das jogadas, na força, na técnica na hora, no lugar e no ,momento certo que atletas se encontravam em campo, domino da partida, indiferença a erros ou supostos erros de favorecimentos seja da arbitragem ou da organização argumento tão utilizados por alguns que ficaram palo caminho durante a competição, indiferença segnifica não considerar algo, não se importar...tudo por que para o time que vestia um imponente azul em seu uniforme que contratava perfeitamente com uma nublação que gerava um esplendoroso visual no céu, um cenário morcegano digamos assim....não precisava de se apegar a nada, o time do Morcego só tinha uma arma, um objetivo, um argumento, um estilo, uma torcida, um momento...o de jogar futebol, ahh e esse último só faz quem sabe, quem nasce pra isso, quem tem futebol!!! Por isso para o Morcego pouco importava quem era seu adversário, que apitaria o jogo, era o organizador do evento...o Morcego tinha um simples e mágico ingrediente para se ter sucesso no futebol e na vida, postura!, porque ser talentoso é difícil, mas, é normal termos pelo menos um, ser competente é imprescindível, mas a incompetência faz parte da vida, agora se temos talento, somos competentes mas não temos postura faltamente seremos derrotados por adversários sem talentos e incompetentes.
05 de Abril de 2011, uma tarde morcegana!!!
O menos importante: Tininha, Chico e Nando marcaram os três gols do chocolate em cima do Real.
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